Fundo ampara trabalhador demitido sem justa causa, com doença grave, em tragédias naturais ou quando aposenta &nbsp; &nbsp; O&nbsp;Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) completa, nesta terça-feira (13), 56 anos de&nbsp;existência. Criado pela&nbsp;<a href="https://www.legisweb.com.br/noticia/?legislacao=80357" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Lei nº 5.107, em 1966</a>, o Fundo é formado com a contribuição dos empregadores, relativa à remuneração dos seus empregados, tendo se consolidado desde sua&nbsp;implementação como um patrimônio do trabalhador brasileiro. A finalidade do FGTS é amparar os trabalhadores nos casos de demissão imotivada ou doença grave, bem como ajudar o trabalhador no momento da sua aposentadoria.&nbsp;



Regulamentado pela&nbsp;<a href="https://www.legisweb.com.br/noticia/?legislacao=83434" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Lei nº 8.036, de 1990</a>, o FGTS é o principal responsável pela política habitacional do país, aplicando recursos do seu patrimônio no financiamento aos setores de habitação popular, patrocinando subsídio aos trabalhadores de baixa renda para acesso ao imóvel, além de outras áreas, como infraestrutura urbana e saneamento básico. O patrimônio&nbsp;é também aplicado no financiamento à saúde e microcrédito, visando à melhoria das condições de vida da população brasileira.&nbsp;



Para a população de baixa renda, o FGTS possibilita a redução no valor das prestações ou pagamento de parte da aquisição das moradias, com a política de descontos, que tem orçamento anual de R$ 8,5 bilhões.&nbsp;



O FGTS tem importante papel no desenvolvimento econômico do País, aplicando seus recursos&nbsp;em empreendimentos dos setores de aeroportos, energia, rodovia, ferrovia, hidrovia, porto e saneamento, por meio do FI-FGTS, um fundo criado especialmente para impulsionar investimento em áreas prioritárias, mas com deficiência de recursos.&nbsp;



Hoje, por meio das contribuições dos trabalhadores e os investimentos rentáveis, seu patrimônio alcança mais de R$ 607 bilhões, tendo injetado na economia nos últimos anos mais de R$ 748 bilhões, sendo R$ 568,9 bilhões com a implementação dos saques ordinário e extraordinário e outros R$ 179,1 bilhões com desembolsos nas contratações em habitação popular, saneamento básico, infraestrutura urbana e saúde.



Fonte: www.gov.br, LegisWeb.

FGTS completa 56 anos

Em 13.09.2022 foi publicada a&nbsp;<a href="https://www.legisweb.com.br/noticia/?legislacao=436253" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Resolução CODEFAT nº 954/2022</a>&nbsp;a qual dispõe sobre a ampliação do benefício do Seguro Desemprego aos trabalhadores dos municípios dos Estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul declarados em estado de calamidade pública pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.&nbsp;



A normativa dispõe que terão direito ao benefício nas condições apresentadas, sem prejuízo do cumprimento dos requisitos constantes no artigo 3º da Lei 7.998/1990, os trabalhadores desligados sem justa causa nos períodos de:



&#8211; no período de 1º de fevereiro de 2022 a 31 de julho de 2022, no município de que trata a Portaria nº 2.239, de 12 de julho de 2022;



&#8211; no período de 1º de março de 2022 a 31 de agosto de 2022, nos municípios de que tratam as Portarias nº 2.346, de 21 de julho de 2022; 2.481, de 2 de agosto de 2022; 2.489, de 3 de agosto de 2022; 2.504, de 4 de agosto de 2022; e 2.537, de 8 de agosto de 2022.



A&nbsp; Resolução entra em vigor na data de sua publicação, aplicável apenas paras os trabalhadores desligados sem justca causa nos municípios dos Estados mencionados que tenham declarado estado de calamidade pública pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.&nbsp;



Fonte: LegisWeb.

Ampliação do benefício do Seguro Desemprego aos trabalhadores de nove Estados declarados em estado de calamidade pública pelo Ministério do Desenvolvimento Regional

Versão 10.0.2 do Programa da ECD



Foi publicada a versão 10.0.2 do programa da ECD, com as seguintes alterações:



&#8211; Melhorias no desempenho do programa por ocasião da validação; e



&#8211; Correção do erro na recuperação de ECD anterior com registro J800.



O programa está disponível no link abaixo, a partir da área de downloads do sítio do Sped:



<a href="https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/orientacao-tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/sped-sistema-publico-de-escrituracao-digital/escrituracao-contabil-digital-ecd/escrituracao-contabil-digital-ecd" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/orientacao-tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/sped-sistema-publico-de-escrituracao-digital/escrituracao-contabil-digital-ecd/escrituracao-contabil-digital-ecd</a>



Fonte: Portal do SPED, LegisWeb.

Publicação da Versão 10.0.2 do Programa da ECD

A mudança para o dia 20 do mês somente ocorrerá com o início do FGTS Digital&nbsp;&nbsp;



O novo prazo de recolhimento do FGTS (até o vigésimo dia do mês seguinte), estabelecido pela&nbsp;<a href="https://www.legisweb.com.br/noticia/?legislacao=435654" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Lei nº 14.438/2022</a>, somente produzirá efeitos em face&nbsp;dos fatos geradores ocorridos a partir do início da arrecadação pelo sistema FGTS Digital, em data ainda a ser fixada pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Dessa forma, o prazo para recolhimento permanece sendo o&nbsp;sétimo dia&nbsp;do mês seguinte ao da competência.



Os empregadores devem ficar atentos à publicação de ato por parte do Ministério do Trabalho e Previdência que determine o início da arrecadação do FGTS pelo sistema FGTS Digital. Somente a partir dessa data é que a alteração promovida no prazo de recolhimento do FGTS mensal terá validade.



Por exemplo, na hipótese de o sistema FGTS Digital iniciar a arrecadação do FGTS a partir de 1º/06/2023, o prazo para recolhimento do FGTS mensal da competência 05/2023 vencerá em 07/06/2023. O novo prazo para recolhimento do FGTS mensal produzirá efeitos somente em face dos salários (fatos geradores) ocorridos a partir da competência 06/2023, assim, o FGTS mensal dessa competência vencerá em 20/07/2023.



Para os empregadores domésticos, não apenas o prazo para recolhimento do FGTS mensal será alterado a partir do FGTS Digital (até o vigésimo dia do mês seguinte ao da competência), mas também o prazo para a arrecadação e o recolhimento das demais contribuições e impostos previstos nos incisos I a VI do artigo 34 da&nbsp;<a href="https://www.legisweb.com.br/noticia/?legislacao=285288" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Lei Complementar nº 150/2015</a>, entre os quais estão a contribuição previdenciária e o imposto de renda retido na fonte. A alteração desses prazos decorre da obrigatoriedade de&nbsp;o empregador doméstico recolher as contribuições e impostos por meio de documento único de arrecadação, o Documento de Arrecadação do eSocial – DAE.



A mesma situação aplica-se ao&nbsp;empregador segurado especial e ao Microempreendedor Individual (MEI), que também recolhem e continuarão a recolher o FGTS mensal dos trabalhadores&nbsp;juntamente com outras contribuições e impostos&nbsp;por intermédio do DAE. Não somente o prazo de recolhimento do FGTS mensal, mas também o relativo às outras contribuições sofrerá alteração para até o vigésimo dia do mês seguinte ao da competência.



Multa &#8211;&nbsp;O prazo para recolhimento do FGTS decorrente da rescisão contratual e da indenização compensatória (multa do FGTS), nos termos do artigo 18 da&nbsp;<a href="https://www.legisweb.com.br/noticia/?legislacao=83434" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Lei nº 8.036/1990</a>, não sofreu alteração e continua a ser de&nbsp;até dez dias contados a partir do término do contrato&nbsp;(art. 477, § 6º, da CLT).



Fonte: www.gov.br, LegisWeb.

Prazo de recolhimento do FGTS permanece no dia 7 do mês

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Muitos empresários vivem no automático, lidando com urgências e sem tempo para analisar o passado da própria empresa. Este blog mostra por que conhecer a história do seu negócio é essencial para sair da gestão reativa e tomar decisões mais estratégicas com base em dados, processos e visão de futuro.



A cena é comum: mais um mês começa, e a rotina já está tomada por urgências. Boletos vencendo, decisões tributárias feitas de última hora, mudanças no quadro de funcionários sem planejamento, tudo no improviso. E, no meio do caos, a pergunta inevitável: quando foi a última vez que você parou para olhar a trajetória da sua empresa com calma?



<h2 class="wp-block-heading">Resolver problemas é importante, mas evitá-los é ainda mais inteligente.</h2>



Empresas que operam sempre em modo de emergência, tentando tapar buracos no dia a dia, vivem uma gestão reativa. E, embora isso mantenha o negócio funcionando, é também o que o impede de crescer com solidez. Esse tipo de gestão consome tempo, energia e recursos que poderiam ser usados de forma estratégica para impulsionar a empresa.



Gestão estratégica é o oposto disso: ela olha para trás, entende o presente e planeja o futuro com base em dados concretos. É a diferença entre correr atrás do prejuízo e antecipar oportunidades. E isso exige mais do que boas intenções, exige estrutura, rotina e acompanhamento técnico.



<h2 class="wp-block-heading">Como identificar se você está só apagando incêndios?</h2>



Nem sempre é fácil perceber que se está preso ao ciclo da reatividade. Quando a empresa cresce sem organização ou quando a operação consome toda a energia da equipe, é comum perder o controle dos rumos do negócio. Mas alguns sinais são claros:



<ul class="wp-block-list">
<li>Não existe um planejamento financeiro estruturado, nem para o mês, nem para o ano. Sem metas, tudo vira improviso.</li>



<li>As decisões são tomadas sem base em relatórios contábeis ou análise de indicadores. A intuição toma o lugar da estratégia.</li>



<li>O foco está sempre no que entra e sai do caixa agora, sem olhar o impacto a médio e longo prazo. Isso impede investimentos consistentes.</li>



<li>Soluções emergenciais se tornam regra, como recorrer a empréstimos frequentes, renegociar prazos com fornecedores ou tomar decisões importantes em cima da hora.</li>
</ul>



Esse padrão de atuação, quando repetido ao longo do tempo, mina o potencial de crescimento da empresa. E o primeiro passo para sair dele é recuperar a consciência sobre o histórico do seu próprio negócio.



<h2 class="wp-block-heading">O valor do histórico da sua empresa</h2>



Muitos empresários só revisitam os dados do passado quando há um problema em curso. Mas o histórico da sua empresa, seja em balanços, resultados mensais, tributos pagos, fluxo de caixa, é um verdadeiro mapa. Nele, estão padrões, tendências, alertas e oportunidades que passam despercebidos no dia a dia.



A análise desses registros vai além da conferência de números. Ela permite:



<ul class="wp-block-list">
<li>Identificar sazonalidades que se repetem ano após ano.</li>



<li>Comparar resultados de campanhas, ações promocionais ou investimentos.</li>



<li>Detectar aumento de custos operacionais e avaliar se há espaço para renegociação ou melhorias.</li>



<li>Compreender a evolução do faturamento e sua relação com o aumento (ou não) da lucratividade.</li>
</ul>



Olhar para esses dados com regularidade ajuda a entender:



<ul class="wp-block-list">
<li>Onde você ganha mais e onde está perdendo margem.</li>



<li>Quais decisões funcionaram (e quais não funcionaram).</li>



<li>Como os períodos de maior ou menor fluxo se repetem ao longo do tempo.</li>



<li>Quais ajustes são possíveis antes de um novo ciclo de problemas se repetir.</li>
</ul>



Sem essa leitura, cada ano vira apenas mais uma corrida contra o tempo e não uma construção sólida baseada em aprendizados reais. O passado, quando analisado com atenção, oferece respostas para os desafios do presente e clareza para as escolhas do futuro.



<h2 class="wp-block-heading">Da rotina operacional à visão estratégica</h2>



Mas como sair desse ciclo e virar o jogo? A resposta está na criação de processos que transformam números em decisões.



<ul class="wp-block-list">
<li>Estabelecer metas que façam sentido para o porte e a realidade do negócio e que sejam acompanhadas ao longo do tempo.</li>



<li>Acompanhar resultados mês a mês, com base em relatórios claros e objetivos que vão além da obrigação legal.</li>



<li>Criar rotinas de análise, revisão e replanejamento, com base no que já aconteceu e no que está por vir.</li>
</ul>



Esse movimento exige disciplina, mas também ferramentas adequadas. E, principalmente, exige uma mudança de postura: da visão imediatista para o planejamento contínuo.



Nesse processo, o papel da contabilidade vai além da entrega de obrigações fiscais. Um contador estratégico ajuda a interpretar os dados, entender os gargalos, reduzir riscos e enxergar caminhos antes invisíveis. Ele traduz os números da operação em caminhos para o crescimento.



Relatórios e demonstrativos passam a ser mais do que um dever: viram ferramentas de decisão. São como a bússola que orienta a gestão.



<h2 class="wp-block-heading">Como o escritório contábil certo pode te ajudar?</h2>



A maioria das empresas recebe seus relatórios mensais e os arquiva sem sequer olhar com profundidade. Poucos sabem que esses documentos poderiam ser fonte de diagnósticos poderosos, se acompanhados da orientação certa.



Mais do que cumprir prazos, um parceiro contábil estratégico atua de forma proativa. Ele sinaliza quando há inconsistências, alerta para riscos futuros e identifica oportunidades de economia ou expansão antes que elas passem. E, mais importante, orienta com base nos objetivos específicos de cada cliente.



Quer alguns exemplos? Veja só:



<ul class="wp-block-list">
<li>Empresas que poderiam ter mudado de regime tributário e reduzido a carga fiscal.</li>



<li>Negócios que cresceram, mas não adaptaram seus processos e hoje enfrentam gargalos operacionais.</li>



<li>Decisões de investimento que teriam sido mais seguras com uma análise de fluxo de caixa detalada.</li>



<li>Falta de capital de giro que poderia ter sido prevista com dois ou três meses de antecedência.</li>
</ul>



Ter ao seu lado um parceiro que conhece o histórico do seu negócio e sabe como transformar dados em estratégias muda completamente a forma de gerir. Não se trata apenas de entregar relatórios, mas de orientar caminhos.



Todo empresário sabe: administrar um negócio é enfrentar desafios constantes. Mas há uma enorme diferença entre responder a cada problema com improviso e tomar decisões com base em informação e clareza.



Conhecer a história da sua empresa é o primeiro passo para assumir o controle do futuro dela. Quem entende seus dados consegue antecipar riscos, aproveitar oportunidades e construir um negócio mais resiliente e eficiente.



Você quer continuar apagando incêndios… ou construir, com consciência, um negócio mais forte, previsível e rentável?

Confira 3 dicas contábeis essenciais para abrir sua empresa com segurança, evitar erros e garantir estabilidade desde o primeiro passo.



Abrir uma empresa é um passo importante, muitas vezes o início de um sonho. Seja você um profissional autônomo querendo formalizar sua atividade, alguém que identificou uma boa oportunidade ou uma pessoa determinada a empreender, um fator é essencial: tudo começa com planejamento. E dentro desse planejamento, a contabilidade tem um papel central.



Ela garante que o seu negócio nasça com estrutura legal, financeira e fiscal para se desenvolver com segurança. Muitas empresas enfrentam dificuldades nos primeiros anos por falharem na base. Escolhas erradas no início, principalmente em questões tributárias e burocráticas, podem se transformar em obstáculos difíceis de resolver depois.



Neste artigo, você confere três dicas contábeis fundamentais para quem está começando e uma dica bônus que pode fazer toda a diferença no controle financeiro.



<h2 class="wp-block-heading">Dica 1: Escolha o enquadramento tributário adequado</h2>



Ao formalizar uma empresa, um dos primeiros pontos críticos é a definição do regime tributário. Essa decisão impacta diretamente o valor dos impostos, as obrigações legais e a saúde financeira do negócio.



No Brasil, os principais regimes tributários são:



<ul class="wp-block-list">
<li>Simples Nacional: voltado para microempresas e empresas de pequeno porte com faturamento de até R$ 4,8 milhões ao ano. Ele unifica diversos tributos em uma única guia e costuma facilitar o cumprimento das obrigações.</li>



<li>Lucro Presumido: indicado para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões. Nesse regime, a base de cálculo dos impostos é determinada por percentuais pré-fixados sobre o faturamento, independentemente do lucro real.</li>



<li>Lucro Real: obrigatório para empresas com atividades específicas ou faturamento acima do limite. A tributação é feita com base no lucro efetivamente apurado, exigindo escrituração contábil completa.</li>
</ul>



A escolha depende do faturamento previsto, da atividade exercida, das margens de lucro e da estrutura do negócio. Esse é o tipo de decisão que exige avaliação técnica. Um contador pode simular os cenários e apontar o caminho mais vantajoso dentro da legalidade, evitando prejuízos futuros.



<h2 class="wp-block-heading">Dica 2: Planeje seus custos e obrigações mensais</h2>



Uma empresa não vive apenas de faturamento. É essencial ter clareza sobre os custos fixos e variáveis envolvidos para manter a operação saudável.



Preste atenção em:



<ul class="wp-block-list">
<li>Impostos</li>



<li>Encargos trabalhistas e folha de pagamento</li>



<li>Aluguel, energia, internet e demais utilidades</li>



<li>Serviços terceirizados, como contabilidade e marketing</li>



<li>Licenças obrigatórias e taxas municipais ou estaduais</li>



<li>Investimentos em tecnologia, insumos ou estoque</li>
</ul>



Empresas que não mapeiam essas despesas com precisão acabam enfrentando desequilíbrio no fluxo de caixa. Por isso, um planejamento financeiro consistente é indispensável.



O contador pode contribuir nesse processo de várias formas. Ele ajuda a organizar a previsão de despesas, projeta a carga tributária mensal e orienta sobre a necessidade de capital de giro. Com essa base, fica mais fácil tomar decisões sobre contratação, expansão e até precificação de produtos ou serviços.



<h2 class="wp-block-heading">Dica 3: Conte com um contador desde o início</h2>



Muitos empreendedores deixam para contratar um contador depois da abertura do CNPJ. Esse é um erro comum. O ideal é que esse profissional participe desde o momento inicial da ideia, orientando e estruturando todas as etapas da formalização.



O contador é responsável por:



<ul class="wp-block-list">
<li>Registrar a empresa na Junta Comercial</li>



<li>Solicitar o CNPJ junto à Receita Federal</li>



<li>Realizar as inscrições estadual e municipal, quando necessárias</li>



<li>Emitir alvarás e acompanhar licenças específicas</li>



<li>Escolher o tipo societário mais adequado</li>



<li>Classificar corretamente as atividades da empresa (CNAE)</li>
</ul>



Esses pontos não são apenas burocráticos. Cada decisão influencia diretamente os tributos, a segurança jurídica e até a possibilidade de crescimento da empresa no futuro. Um erro na escolha do tipo de atividade, por exemplo, pode aumentar a carga tributária ou gerar autuações.



Além disso, o contador acompanha o dia a dia da empresa. Ele auxilia na geração de relatórios contábeis, controla as obrigações fiscais, ajuda na gestão de folha de pagamento e fornece dados importantes para análise do desempenho. Sua presença não deve ser vista como custo, mas como investimento em estabilidade e crescimento.



<h2 class="wp-block-heading">Dica Bônus: Separe as finanças pessoais das empresariais</h2>



Um dos erros mais recorrentes entre empreendedores iniciantes é misturar o dinheiro da empresa com os gastos pessoais. Embora pareça simples no começo, isso compromete o controle financeiro e dificulta a tomada de decisões.



Para evitar esse cenário, é essencial:



<ul class="wp-block-list">
<li>Ter uma conta bancária específica para a empresa</li>



<li>Definir um pró-labore como remuneração mensal dos sócios</li>



<li>Registrar todas as retiradas com justificativa contábil</li>



<li>Usar cartões e canais distintos para cada finalidade</li>
</ul>



Essa organização facilita o controle das receitas e despesas, melhora a clareza nas demonstrações contábeis e demonstra profissionalismo diante de bancos, fornecedores e investidores. Além disso, evita conflitos societários e problemas fiscais com a Receita Federal.



Separar finanças é uma prática simples, mas fundamental para manter o negócio saudável e longe de problemas.



Começar uma empresa exige mais do que uma boa ideia. Envolve decisões estratégicas em áreas técnicas, como a <a href="https://contabilconfianca.com.br/">contabilidade</a>. Ignorar esses pontos no início pode gerar transtornos que comprometem todo o futuro da empresa.



São práticas simples que representam uma base sólida para qualquer novo empreendimento. Se você está prestes a tirar seu projeto do papel, busque <a href="https://contabilconfianca.com.br/">orientação contábil</a> desde o começo. Um contador experiente é um aliado valioso para construir uma trajetória sustentável, organizada e preparada para crescer.

Relatórios contábeis não servem só para cumprir obrigações fiscais. Eles revelam a real saúde financeira da sua empresa e são decisivos para crescer com segurança.



Muita gente ainda vê os relatórios contábeis como uma formalidade. Um monte de planilhas que o contador envia e que servem, basicamente, para manter a empresa em dia com o fisco. Mas essa visão limitada deixa de lado uma das funções mais importantes desses documentos: orientar decisões estratégicas com base em dados reais.



Os relatórios contábeis mostram onde o dinheiro está, o que ainda vai entrar, o que precisa ser pago, onde estão os custos mais altos e como anda o desempenho financeiro da empresa como um todo. Quando bem utilizados, eles ajudam a evitar prejuízos, organizar o crescimento e proteger a saúde financeira do negócio.



No blog de hoje, você vai entender como esses relatórios funcionam, o que eles resolvem na prática e quais os riscos de deixar tudo isso de lado. Vamos começar?



<h2 class="wp-block-heading">Quais relatórios merecem atenção no dia a dia?</h2>



Entre tantos documentos contábeis, alguns são essenciais para manter o controle e enxergar o negócio com clareza.



<ul class="wp-block-list">
<li>Balanço Patrimonial</li>
</ul>



Mostra tudo o que a empresa tem (ativos), o que ela deve (passivos) e o patrimônio líquido. É importante para entender a estrutura financeira da empresa em um determinado momento.



<ul class="wp-block-list">
<li>DRE (Demonstração do Resultado do Exercício)</li>
</ul>



Resume o desempenho da operação, indicando receitas, despesas e o resultado do período. Permite acompanhar se a empresa está, de fato, gerando lucro.



<ul class="wp-block-list">
<li>Fluxo de Caixa</li>
</ul>



Aponta quanto dinheiro realmente entrou e saiu das contas. Ajuda a prever sobras ou faltas de caixa e a organizar pagamentos com mais segurança.



<ul class="wp-block-list">
<li>Contas a Pagar e a Receber</li>
</ul>



Controla os compromissos financeiros e os valores que ainda devem ser recebidos. Um bom controle aqui evita atrasos, juros e problemas com fornecedores e clientes.



<ul class="wp-block-list">
<li>Relatórios Gerenciais</li>
</ul>



São análises mais estratégicas, que organizam os dados dos relatórios anteriores e trazem uma visão consolidada, com indicadores e comparativos.



Esses relatórios funcionam melhor quando são atualizados com frequência e analisados com um olhar atento. São eles que mostram onde estão os gargalos e quais áreas estão dando resultado.



<h2 class="wp-block-heading">O que esses relatórios ajudam a resolver?</h2>



Ter acesso aos dados é importante, mas saber o que fazer com eles é o que realmente gera valor. Ao acompanhar os principais relatórios contábeis, o empresário consegue:



<ul class="wp-block-list">
<li>Visualizar o desempenho real da empresa</li>



<li>Controlar entradas e saídas com precisão</li>



<li>Antecipar obrigações financeiras e planejar melhor os pagamentos</li>



<li>Organizar o crescimento com base em dados concretos</li>



<li>Evitar surpresas desagradáveis no final do mês</li>
</ul>



A leitura constante desses documentos cria previsibilidade. E quando o cenário é mais previsível, as decisões se tornam mais firmes e seguras.



<h2 class="wp-block-heading">E quando o acompanhamento não acontece?</h2>



O descuido com os relatórios contábeis pode comprometer áreas importantes da empresa sem que o empresário perceba. A falta de controle financeiro costuma aparecer em situações como:



<ul class="wp-block-list">
<li>Gastos maiores do que o esperado, sem uma explicação clara</li>



<li>Perda de prazos de pagamento e encargos desnecessários</li>



<li>Dificuldade para saber se dá para investir ou não</li>



<li>Decisões baseadas em suposições ou em percepções, não em dados</li>



<li>Caixa apertado mesmo em meses com bom faturamento</li>
</ul>



Nesse cenário, a empresa passa a operar com insegurança. Sem clareza dos números, qualquer movimento parece arriscado. E a tendência é começar a resolver tudo em cima da hora, o que gera estresse e enfraquece a gestão.



<h2 class="wp-block-heading">Sinais que indicam que os relatórios estão sendo deixados de lado</h2>



Nem sempre a ausência de controle aparece em forma de crise. Às vezes, ela surge de forma sutil e vai ganhando força com o tempo.



<ul class="wp-block-list">
<li>O caixa está sempre apertado, mesmo com boas vendas</li>



<li>O lucro aparece no relatório, mas não no saldo bancário</li>



<li>Fornecedores vivem cobrando atrasos</li>



<li>Ninguém sabe exatamente quanto os clientes estão devendo</li>



<li>Tributos são pagos com frequência fora do prazo</li>
</ul>



Esses sinais mostram que os relatórios até existem, mas não estão sendo utilizados como deveriam. A empresa até pode estar funcionando, mas está mais exposta a falhas, multas e decisões equivocadas.



Quando o empresário ignora os relatórios contábeis, a empresa perde o controle da própria operação. O financeiro começa a agir por impulso. A gestão vive apagando incêndios. E o crescimento fica travado porque não há dados confiáveis para embasar nenhuma ação.



Isso pode gerar:



<ul class="wp-block-list">
<li>Acúmulo de dívidas e multas desnecessárias</li>



<li>Dificuldade para conseguir crédito ou negociar com fornecedores</li>



<li>Estresse constante da equipe e da liderança</li>



<li>Perda de oportunidades por medo de errar</li>



<li>Risco de comprometimento da reputação da empresa no mercado</li>
</ul>



A falta de organização contábil não afeta apenas o financeiro. Ela interfere na forma como a empresa é percebida e em como ela se movimenta para crescer.



A leitura e interpretação dos relatórios contábeis devem ser compartilhadas entre o contador e o empresário. O contador organiza os dados e estrutura os documentos, mas é na conversa entre os dois que surgem os melhores insights. O ideal é que o contador apresente os relatórios de forma acessível, com explicações claras. E que o empresário se envolva nesse processo, tirando dúvidas, acompanhando os números e usando essas informações no dia a dia da gestão.



Relatórios não podem ser apenas entregues. Precisam ser explicados, discutidos e colocados em prática. A rotina da empresa pode ser imprevisível, mas os relatórios existem justamente para trazer mais clareza. Eles mostram o que está dando certo, o que precisa mudar e quais caminhos são mais seguros para o crescimento.



O que diferencia empresas que crescem com solidez não é a ausência de problemas, mas a forma como elas lidam com as informações que têm em mãos. E os relatórios contábeis são uma das principais ferramentas para isso!

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